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24 de Abril de 2024

Por que pressionar seu deputado e senador pode ajudar a manter o valor original do auxílio emergencial

O benefício foi prorrogado, mas o valor pode ser reduzido

há 4 anos

O ministro da Economia Paulo Guedes confirmou que o Governo Federal vai pagar mais duas parcelas do auxílio emergencial (vulgarmente conhecido como ‘coronavoucher’), só não disse se os valores serão mantidos ou se haverá uma redução.

O presidente Jair Bolsonaro já afirmava desde o fim de maio os planos de prorrogar o benefício de uma a três parcelas desde que o valor total não ultrapassasse R$600 (ou R$1200 para mães solteiras).

“Vai ter a quarta parcela, mas não de R$600. Não sei quanto vai ser, R$300, R$400. E talvez tenha a quinta, talvez seja de R$200 ou R$300. Até para ver se a economia pega", disse Bolsonaro em entrevista à Rádio Jovem Pan no dia 22.

Em crítica a parlamentares que pedem que a prorrogação do auxílio emergencial mantenha os valores originais, o presidente retrucou. “Se tirar dos salários dos parlamentares, tudo bem, por mim eu pago até R$ 1 mil”, disse Bolsonaro depois da reunião interministerial dessa terça, dia 9.

Mais uma parcela de R$600 (dividida em duas parcelas menores) custariam ao Governo Federal cerca de R$51 bilhões, totalizando quase R$203 bilhões todo o benefício.

Proposta do Congresso

O presidente da Câmara dos Deputados, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), em entrevista coletiva no Congresso Nacional defendeu que haja um diálogo entre os Três Poderes para redução de salários durante a pandemia.

O parlamentar propõe determinada redução temporária nos salários de servidores dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário para permitir que Orçamento da União tenha dinheiro para custear mais duas parcelas do auxílio emergencial sem alterações no valor.

De acordo com Maia, todo o serviço público federal custa aos pagadores de impostos brasileiros cerca de R$220 bilhões por ano. Um corte salarial de modo que alivie cerca de R$50 bilhões permitiria que o Governo Federal pague as duas parcelas de R$600.

“O Parlamento está disposto a sentar e dialogar. Essa proposta partiu da Câmara dos Deputados, e vamos discutir condições de manter essa renda aos mais vulneráveis”, disse Rodrigo Maia. Os cortes seriam feitos apenas daqueles que tem salários maiores e que não sejam da área da Saúde.

Pressão popular

Esta é uma lista dos parlamentares em exercício hoje no Congresso Nacional.

Selecionando a unidade federativa (UF) e a Casa (Câmara ou Senado), você tem acesso pela setinha azul à direita ao e-mail e ao telefone do gabinete de cada um dos 594 deputados federais e senadores.

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5 Comentários

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Vamos pressionar os políticos a reduzirem seus salários para o aumento do auxílio emergencial. continuar lendo

Quem pagará essa conta?? continuar lendo

boa noite? o atual nosso presidente deveria junto com o governo sim emquanto houver essa pandemia a seguir com o auxílio de pelo omenos uns 800,00 reais pois com tudo isso que está acontecendo todos e tudo estamos sofrendo eu e milhões de outras pessoas com o desemprego eu mesmo estou desempregado a mais de 2 anos ,agora baixar o auxílio de 600,00 pra 300,00 pelo amor de deus né seria o fim da nossa população sim um grande absurdo termos que passarmos por tudo isso autoridades deveriam ver tudo isso aqui no nosso brasil e aqui no espirito santo entre outros... continuar lendo

O senhor presidente acha que se sobrevive com 200 reais... então vamos trocar de lugar o senhor vem pra minha casa onde pago aluguel, água ,luz e ainda tenho que fazer compras pra sustentar minha família. Onde tenho 2 filhas maior de idade desempregada um filho de 13 anos e uma mãe idosa sem aposentadoria e ainda com doença crônica (câncer) toda vez que ela vai dar entrada na aposentadoria pela federal não consegue pois o laudo sempre vem prontinho e o médico ainda diz que o peso máximo que pode pegar é um pé de alface continuar lendo